Já aqui redigi anteriormente um pequeno romance sobre o meu "coup de foudre" por este tema, mas voltei a querer prestar-lhe tributo, culpa do brilhante post que veio à rede do meu amigo fêjê ( bem hajas :)), após a fera despertada mas para não ser (muito) repetitiva, desta vez a pergunta (que por sinal é a que farei ao Pat da próxima vez que falarmos ;)) feita no primeiro vídeo pela belíssima voz da não menos bela cantora polaca Anna Maria Jopek, esta acrescenta mais um pouco de mistério à versão e a certa altura bastante sensualidade...
No segundo, (e por falar em arranjos) a versão com orquestra, a minha versão de eleição será sempre a de Pat com Lyle Mays mas são todas especiais...
p.s - dedico uma das versões ao fêjê e outra ao joe ou as duas aos dois por me fazerem sempre esta pergunta quando vão ver o Pat ( isto serve de graxa já para o próximo).
Are You Going With Me? Pat Metheny / Anna Maria Jopek
Are You Going With Me? Pat Metheny and The Metropole Orquestra
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domingo, 26 de abril de 2009
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Pat Metheny ARE YOU GOING WITH ME?

Hoje foi um dia daqueles em nem a música me estava a conseguir salvar, ouvi aquilo e até acoloutro e nada... Quando já estava a deixar de acreditar numa velha máxima, (music saves) nesta horrível segunda-feira, tomei várias doses de nove minutos cada uma deste anti-depressivo, resolvi que chegara o dia de falar aqui sobre este
Artista de génio e de como me apaixonei perdidamente por esta música.
Era uma vez...
Já passaram uns anitos desde que assisti ao meu primeiro concerto do mágico da t.shirt às riscas.
Enquanto os sábios se deliciavam a 100% numa osmose perfeita entre o prazer do ouvir e a sabedoria do entender, a estreante limitava-se a navegar atentamente qual marinheiro de água doce afundando-se aos poucos na magia que tomou totalmente conta do coliseu...
Lembro-me de ouvir a expressão "solar em oitavas" e não perceber peva, ver tocar N guitarras diferentes com uma destreza ímpar, a expressão extasiada do Pat, a voz estonteante de Richard Bona, as mil teclas do pequeno mundo de Lyle Mays, percebi logo que ali se jogava na liga dos campeões!
De repente fui como fulminada, este tema que apesar de me ser já familiar, entrou em mim como nunca naquele momento, mais uns minutos e uma lágrimazita marota não resistiu em rebolar-me pela cara... O que é isto? Não sei, mas quero duas caixas!!!!!
No ano seguinte, voltei a fazer parte do grupo dos que "não falham um destes nem que a vaca tussa" numa sala para mais um grande concerto, desta vez, um dueto com Charlie Haden... Não tão arrebatador no meu curto entendimento, mas sem dúvida brilhante.
No final do concerto, e depois de uma boa horinha a suportar o vento da Figueira da Foz, desfrutámos do enorme privilégio de levar para casa os bilhetes autografados por dois gigantes e uns sorrisos valentes e também...
Mais tarde, num final de dia cansativo, estava sentada no carro numa longa espera, com um muro por paisagem que deixava apenas espreitar a copa de uma árvore.
O CD que provavelmente tocara num trajecto curto ultimamente, nesse dia estendeu-se por mais tempo fazendo com que aquela música me voltasse a dominar num momento perfeito, recostada no assento do carro, a olhar como num castigo voluntário para os ramos que se agitavam, podia jurar que o faziam ao seu compasso.
Os meus olhos fitavam os ramos num bailado lento enquanto a música me içava num crescendo delicioso e anestesiante como um sussurro ao ouvido soprado pela voz mais esperada, bem lá no alto, fez-me esquecer que quem espera desespera, tomou proporções de quase pedido de socorro, sinto "borboletas no estômago" cada vez que me leva como dessa vez sem perguntar sequer "Are You Going With Me?"
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APNEIAS,
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