domingo, 25 de maio de 2008

CHRISTIAN BALE



Não, não quero falar do facto de ser um excelente actor, inteligente, versátil, apoiar causas humanitárias e ambientais, adorar os nossos amigos animais, etc etc ...

Sim, sim, vi alguns dos muitos filmes em que participou, Shaft, Velvet Goldmine, O Maquinista, Batman Begins, Reino de fogo, Psicopata Americano, 3:10 to Yuma e por último, esta semana um que comprara há mais de três meses, Equilibrium, e que simplesmente adorei por tudo...
Também vai ser giro vê-lo a interpretar o por mim tão venerado Dylan em I´m not There...
Ainda assim não são estes "details" que eu queria aqui salientar...
Antes de mais queria ser agora tennager para poder colar um poster seu no meu quarto... Actores há muitos, uns melhores que outros mas ok, confesso que este post não é só por considerá-lo um dos bons , mas porque sinceramente, como dizer isto, porque, porque ele é uma BRASA ... Tenho dito!!! ;) ;) ;)

sábado, 24 de maio de 2008

JOE STRUMMER - THE CLASH


REDEMPTION SONG-BOB MARLEY

"Won't you help to sing
these songs of freedom
'cause all I ever have:
redemption songs
redemption songs
emancipate yourselves from mental slavery,
none but ourselves can free our minds."


terça-feira, 20 de maio de 2008

AUSÊNCIA


"...Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei… tu irás e encostarás a tua face em outra face teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço e eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir e todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada."

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pat Metheny ARE YOU GOING WITH ME?




Hoje foi um dia daqueles em nem a música me estava a conseguir salvar, ouvi aquilo e até acoloutro e nada... Quando já estava a deixar de acreditar numa velha máxima, (music saves) nesta horrível segunda-feira, tomei várias doses de nove minutos cada uma deste anti-depressivo, resolvi que chegara o dia de falar aqui sobre este
Artista de génio e de como me apaixonei perdidamente por esta música.
Era uma vez...

Já passaram uns anitos desde que assisti ao meu primeiro concerto do mágico da t.shirt às riscas.
Enquanto os sábios se deliciavam a 100% numa osmose perfeita entre o prazer do ouvir e a sabedoria do entender, a estreante limitava-se a navegar atentamente qual marinheiro de água doce afundando-se aos poucos na magia que tomou totalmente conta do coliseu...
Lembro-me de ouvir a expressão "solar em oitavas" e não perceber peva, ver tocar N guitarras diferentes com uma destreza ímpar, a expressão extasiada do Pat, a voz estonteante de Richard Bona, as mil teclas do pequeno mundo de Lyle Mays, percebi logo que ali se jogava na liga dos campeões!
De repente fui como fulminada, este tema que apesar de me ser já familiar, entrou em mim como nunca naquele momento, mais uns minutos e uma lágrimazita marota não resistiu em rebolar-me pela cara... O que é isto? Não sei, mas quero duas caixas!!!!!
No ano seguinte, voltei a fazer parte do grupo dos que "não falham um destes nem que a vaca tussa" numa sala para mais um grande concerto, desta vez, um dueto com Charlie Haden... Não tão arrebatador no meu curto entendimento, mas sem dúvida brilhante.
No final do concerto, e depois de uma boa horinha a suportar o vento da Figueira da Foz, desfrutámos do enorme privilégio de levar para casa os bilhetes autografados por dois gigantes e uns sorrisos valentes e também...
Mais tarde, num final de dia cansativo, estava sentada no carro numa longa espera, com um muro por paisagem que deixava apenas espreitar a copa de uma árvore.
O CD que provavelmente tocara num trajecto curto ultimamente, nesse dia estendeu-se por mais tempo fazendo com que aquela música me voltasse a dominar num momento perfeito, recostada no assento do carro, a olhar como num castigo voluntário para os ramos que se agitavam, podia jurar que o faziam ao seu compasso.
Os meus olhos fitavam os ramos num bailado lento enquanto a música me içava num crescendo delicioso e anestesiante como um sussurro ao ouvido soprado pela voz mais esperada, bem lá no alto, fez-me esquecer que quem espera desespera, tomou proporções de quase pedido de socorro, sinto "borboletas no estômago" cada vez que me leva como dessa vez sem perguntar sequer "Are You Going With Me?"

sexta-feira, 16 de maio de 2008

RESPOSTA

Hi friend,
Estou a responder-te finalmente, mas, olha que não sou como tu , tu escreves com pena e alma numa sintonia tresloucada, eu com uma caneta, sou somente o teu Max Brod, so you said ...
Guardo os rascunhos de um caderno testemunha de pensamentos desenfreados... Sou o guardião dos teus gritos silenciosos. Eu escrevo apenas...

O sal continua a arder-te nas feridas ? E o teu açúcar também desaparece com a chuva... e então? Tu és capaz de esquivar-te
bem das facas que te desafinaram a voz que eu sei... Pois, o próprio sol também te abandonou, mas sossega, nas terras de mr. River, algo melhor espera por ti, e não somente as marionetas te farão sorrir acredita, também mandas lá por aquelas bandas, ainda te devolvem a Brasileira para tua grande alegria verás !
Poupas-me assim o trabalho de roubar o tal instrumento de tortura lá no castelo da minha cidade... Com um Jack numa mão e um punhado de amigos na outra serás Corto, o marinheiro aventureiro e que parece sorrir sempre. Se quiseres, ( e é só quereres), serás o Yorke, Cave, Curtis, Constantine, Morpheus, mas sempre pagão de alma enorme e distribuidora.
A tua pena já quase não deve ter tinta a esta hora, o guerreiro frenético não pára dentro de ti e assim te vais despedindo da cidade alheia...
Caminhando contra a poeira, tens um traço sinuoso de lágrima de cada lado da cara, enxuga-as que já chega...Livra-te de te deixares de novo vampirizar, os pescoços estão caros, e é se queres a garrafa de Jack e os "cacahuetes" lá no Club Tropicana! O True Faith vai estar mais uma vez na ordem do dia ( é a minha favorita dos gajos como bem sabes ) mas gostava de viver ( e acho que tu também) à maneira do " Turn my way", claro, quem não gostaria?
Bem, amigo mantém firmes as tuas raízes seculares e não deixes cair nem uma folha do teu caderno...
Vai, vai lá ver as marionetas e depois conta-me como foi pode ser?

Até amanhã!

-I´m working!! Damn! For sake...!
"-Olha e esse ar todo a alastrar?
-Ok o ar, o ar, não precisamos dele para respirar?
- E se o partilharmos como ficamos?
-Respiramos a meias."



UM MANUSCRITO LARGADO AO VENTO


"Qual corredor escorregadio num vértice polar...Sirvo-me das minhas mãos para segurar o varão da escada, mas será que não é ele que me está a agarrar?
Encontro uma pessoa que me fala em pêssegos, laranjas e na essência da vida em si...

- Sonha... Sonha... Não dês SONHOS... SONHA...
Qual lagarto invertebrado com um pedaço de pão numa mão e um cigarro na outra, vou observando o seu estado sólido...
A pessoa magistral vai dizendo suavemente:
- Sei quem tu és, somos feitos da mesma bolha de água...
Escuto comboios a zumbirem e lembro-me de calcorrear rochedos visualizando o mar...
Lembro-me duma frase que perdura num desses rochedos desde final dos anos 30...
- Must catch the bus; I'm so fucking tired...
E de repente, o verde matinal percorre o meu pensamento de uma forma fugaz...
A pessoa continua a murmurar na minha mente:
- Sei quem és tu.... nascemos na mesma bolha de ar...
Levito qual monge tibetano numa grandiosidade imensa que me turva o olhar e mostra a minha pequenez diante do mundo, no qual achamo-nos quase DEUSES:
- One more on his life...
Vão dizendo dois velhos um para o outro...
Qual pardal ferido, entro num voo crescente sem encostar asas ao vento... A maré que me banhe...
Sinto o ar gélido no peito, continuo a ouvir a entidade suprema:
- Não te esqueças que eu sirvo as pessoas no essencial e nunca no supérfluo, mas adoro perder-me nos mundos que crio também..
Qual movimento perpétuo agarrado a uma guitarra, vou segurando a minha mala como se se tratasse da caixa de pandora...
A pessoa continua a dizer-me:
- Respira... Breathe in and out... Les rêves sont réeles.. RÊVE...
A pessoa está a olhar para mim e a observar os meus olhos com uma exactidão imensa e vai dizendo:
- Was wuenschst du in leben?
Eu lembro-me de nunca ter visto neve...
Lembro-me de sonhar com ideias concretas, mas o concreto pode ser muito obsoleto...
- Papel... Papel.. Papel... Qual caixa de fósforos desmesurada...
Vai balbuciando uma senhora de meia idade que passa ao de leve por mim...
- Sou uma celta que percorre mentes convulsas... Sou uma druída que entoa os seus preparativos para o meu interior...
Tenho uma casa pequena, but what the fuck, it's mine, isn't it?
E palavras borbulham num crescente innuendo de cores multiformes...
- Aiiiiiiiiiiiiiiiiii..Quem me dera caminhar como tu...
Vai balbuciando um rato para um gato...
De repente aparece uma tesoura que corta o papel e forma pequenos origami de sonho e sem interrogações ou exclamações, escuto isto em uníssono:
- Sou um grito, sou um CHORO, mas acima de tudo sou um RISO..."

FIM

Para ti

PENSAMENTOS E SENSAÇÕES


"Qual voz desbragada por facadas múltiplas que vai levando; o rouxinol vai se desmultiplicando num conto para crianças que não é somente uma mera lata desconectada...
O seu som é uniforme, linear e transparente...
Escrevo com uma estrutura cadente disforme, enquanto oiço zumbidos na minha cabeça e o meu coração vai-se desmultiplicando em mil pétalas das melhores flores campestres...
Observo-as estendidas sobre a relva que me vai acariciando como um borbulhar de inuendos em convulsão...
Percorro a Rua do Ouro com o olhar triste, mas contente ao mesmo tempo.

Vou até Santos para ver formas animadas num conceito total de marionetas que se prendem à minha infância e ao desejo de a encontrar para não a voltar a perder.
Entro nos domínios da Maçonaria misturados com poesia de Rimbaud, prosa de Jack London e contextos históricos infindáveis (até a lenda de Avalon vai sendo desmultiplicada).
Curioso sentir novamente Veneza na sua forma astuta e recordo-me de que os gatos lá são venerados devido ao facto de terem salvo a cidade da peste negra quando os ratos as traziam nos seus barcos.Viro marinheiro com o futuro por definir e com imensas sinas por revelar:
-O PRESENTE É O QUE TENHO, O FUTURO É O QUE SONHO, O PASSADO TENTO ESQUECER...
E entro nas livrarias à procura de mitos e do cheiro açucarado de trocadilhos constantes de fusões de cultura santificada ou mesmo de terra para cultivar (quase sendo parte do papel sem o ser num abraço eterno com o mesmo).
No domínio do SONHO vislumbro Saint Germain como um mortal fugaz, vou sentindo uma maça na minha boca rouca... (Esqueci-me FUCK I DON'T HAVE A FUCKING FAG).
Entro numa onda sinuosa de religião em decadência, pedindo ao Deus clemência na serra de Sintra (onde pernoitaram Lord Byron e o Christian Andersen).
Sonho contigo INVICTA e com o teu beijo imerso na minha face, será que sou um ex líbris teu ou és tu que me chamas sempre num pedido involuntário de ajuda ...?
A música entra no meu domínio estelar composto de objectos unificadores de parábolas consequentes. Lembro-me de clips que seguram papéis, canetas que não escrevem, de um administrativo sem caneta e cansado...
- Ai que a tua saúde mata-te, RAPAZ.
Qual eterno deambulador nos balões da hemisféria contextualizada vou lacrimejando sobre pedras:
- Was kann ich mache?
- Oú est l'oiseau qu'ira m'amener la oú je veut?
I need peace of mind and an united heart.
Sou um papel que se transforma em fumo ardente...
Vagueio e observo os olhares das pessoas em pleno Chiado...
Fito a chuva num crescendo emancipado...
Sei lá o que faço por aqui, será que busco ou busquei a minha identidade perdida ou será que percorro o meu destino já traçado?
A chuva cai sobre a minha cabeça e o pardal vai entoando um cântico concreto...
- Sou uma árvore que deu frutos..
- Sou uma pedra que chora...
- Sou um mero rouxinol sem corda...
E penso num amanhã nada ilusório, no qual quem me irá encantar, não serão músicas ou mulheres bonitas, mas sim bonecos que andam com a ajuda de outras mãos que os apoiam (a metáfora da infância nunca foi insolente).
And on dreams we live
And in words we parade
And images we create
Pois, e não é que eu tenho esse livro que me enviaste ?

Beijinhos para ti...

Marchand de sable n'oublie pas les rêves que doit amener:)"

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PALAVRAS...SEM PALAVRAS

Olá,

hoje fiquei contente com o teu telefonema (que posso eu dizer?). Fui escrever em papel para um café no bairro alto, imaginei o que Pessoa via naquele frenesim da sua cidade nos anos 30,
escrevi num caderno que tenho com o esboço do Pessoa.

À minha frente estava uma miúda muita gira e crianças que entravam e sorriam no café (já te disse que tenho 6 sobrinhos?) E estava eu a escrever um texto qualquer e a elaborar um conto engraçado com aquilo que estava a observar naquele café e com as ruas que Pessoa palmilhou como fundo e em papel! (se soubesses as saudades que tinha disto).
Eu sei lá porque é que te conto algumas das minhas vivências, deve ser empatia mesmo, como vês, vivo as coisas em grande sempre e também por isso é que te enviei umas animações e digo que a animação é a arte perfeita para mim (para crianças e adultos, ainda hoje sou fanático por Hans Christian Andersen).
Amanhã devo ir outra vez sozinho para a Boca do Inferno (um dos lugares que mais me fascinou nos últimos anos), parecia que estava na lua naquele rochedo a ver o mar, é assustador e magnífico ao mesmo tempo... You know it... Não foi à toa que o Aleister Crowley simulou lá o seu suicídio ficcionado pelo Pessoa... Sei que me sinto bem lá...
E assim continuo a passar os meus dias, a deambular sozinho pela baixa lisboeta a ver aquela vida de agora e a imaginar a de outrora...E adoro aquela zona do Chiado e do Bairro Alto, duvido que exista outra zona assim no país...
Ando a escrever um pouco mais em papel....(faz-me falta) e a ler menos, penso sempre: eu acho que consigo fazer melhor que isto (sem falsas modéstias:))
Enfim, vou tentar divertir-me assim sozinho em Lisboa até sábado ou domingo com recordações passadas ou presentes, mas trazer um pouco da magia dos lugares que percorro e imbuir- me deles para recordações posterioes (e com isso tenho tido enormes surpresas, umas vezes alegrias, outras tristezas, ou seja a vida em todo o seu esplendor) .
Já te tinha dito que adoro a tua voz?
Uma voz calma, serena e tranquila e sem sombra de dúvidas, adoro os trocadilhos que fazes com as palavras (o do pacote de açucar, ficou-me na cabeça hoje)."

Beijinhos

THE KILLERS

SHADOWPLAY-JOY DIVISION

quarta-feira, 14 de maio de 2008

HONEY MOLASSES !!!!!!!!



Just in time, spring time, mel, melaço, melodia, mellow, sweet, so sweet, soooo SEXY!!!

O vídeo é hiper divertido, aliás, filmado num lugar que me inspira grande diversão onde o tempo parece nunca passar... Surgem inúmeras capas de vinis revisitadas pela fusão entre os originais e a imagem de Erikah Badu , que resultou numa forma muito engraçada de prestar tributo a uns quantos artistas, muitos destes já "esquecidos" por alguns, levando-nos numa pequena viagem que nos aviva fácilmente a memória... De la Soul, Rufus & Chaka Khan, Diana Ross, Grace Jones, Earth Wind & Fire, Eric B., Beatles, Nas, etc...


Honey - Erikah Badu (New Amerykah)

"So tell me Slim, what you tryin´ to do
I'm tryin´ get me an interview
Look for you all over town
But you gave me the run around
Fly free baby fine with me
I need to know if you're feelin' me
Can you stick your pinky finger in my tea
Cause you so sweet to me
Oww!"

segunda-feira, 12 de maio de 2008

ALL WE ARE SAYING...IS GIVE PEACE A CHANCE






"Two, one, two, three, four
Ev'rybody's talking about
Bagism, Shagism, Dragism, Madism,
Ragism, Tagism
This-ism, That-ism, is-m, is-m, is-m
C'mon
Ev'rybody's talking about ministers,
Sinister, Banisters
And canisters, Bishops, Fishops,
Rabbis, and Pop eyes, Bye, bye, bye byes
Let me tell you now
Revoluton, evolution, masturbation,
Flagellation, regulation, integrations,
Meditations, United Nations,
Congratulations
Ev'rybody's talking about
John and Yoko, Timmy Leary, Rosemary,
Tommy Smothers, Bobby Dylan,
Tommy Copper,
Derek Taylor, Norman Mailer,
Allen Ginsberg, Hare Krishna

All we are saying...is give peace a chance"

John Lennon







THE GOD DELUSION-RICHARD DAWKINS



"Não basta ver que um jardim é belo, sem ter de acreditar que lá no fundo também existem fadas?"

Douglas Adams


OLHAI OS DELÍRIOS DO CAMPO

Algures numa serra de habitantes bastante "rambóieiros" e não menos simpáticos...

Um dos convivas comenta acerca de atributos femininos entre os quais um a que chamou "argumento indumentário", enquanto alguém relembra que do mesmo inventor também se podia encontrar a palavra recém-chegada ao léxico bizarro "tesatativa", esta também especialmente criada com o propósito de definir desajeitadamente as criaturas do sexo feminino...
O mote estaria lançado para uma noite propícia à criação de trocadilhos & co.

Janta-se, tarde e boa hora, saudavelmente insanos e bastante surpreendidos pela orquestra dois conversam muito animadamente...

Joezé :
-Este frango com jazz não está nada mal...
Grainofsand:
-É de facto uma combinação engraçada...
Joezé:
Sim, é frango Sinatra.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

HANGOVER----- IN OUR NATURE


Há vida depois de um grande concerto!!! Mas há também o que fica depois de um espectáculo assim,uma espécie de ressaca pós-concerto , uma certa apatia, desgaste emocional, sensação de estar "out of here" a enorme vontade de ouvir as canções, repeat, repeat,repeat mais um encore...

O concerto pareceu durar apenas meia hora, e, como sempre em casos de rendição absoluta deixei a sala a sentir-me do tamanho de uma formiguinha ... Hej dä José!!!!


Crosses-José González



"RIR É COMO UMAS FÉRIAS INSTANTÂNEAS"




Ontem já ao final do dia, passei quase uma hora a rir, mas a rir às gargalhadas, e foi óptimo sobretudo porque o momento foi partilhado com um grande amigo, um amigo que eu não via rir assim há muito tempo, e melhor que rir, é ver alguém rir, alguém que precisava muito de rir!!!
Um assunto banal, e não tardou muito fomos extrapolando até ao "absurdus delirium"

No final da conversa, falei no facto de ter lido algures, que as pessoas que se riem com frequência podem viver mais tempo...
Bem, faz todo o sentido mas deu-nos logo para imaginar situações impensáveis envolvendo vida riso e morte deu para rir mais um bocado!(não somos sádicos ok? nem supersticiosos...) :)
Gosto muito de rir, e de rir de quase tudo, mas há que saber fazê-lo!!!!
Não sei se rir nos poderá alargar o "prazo" , sei que nos agarra à vida, que fazer rir é muito gratificante, há quem tenha morrido a rir, e de rir também, rir de tudo é coisa de loucos, não é fácil como chorar, às vezes é o melhor remédio, a aspirina também, mas quem ri por último.... É porque não percebeu a anedota!!!

Apeteceu-me celebrar o riso, existem montes de coisas que me fazem rir, desenhos animados satíricos, Brit Com, Stand up Comedy, e felizmente muitos episódios da vida real, mas, escolhi a BD de Edika, porque não concorre absolutamente com mais nenhuma das minhas preferências em matéria de comédia, é completamente "fora" e, na minha opinião é também o expoente máximo do hilariante no género.
De origem egípcia a residir em em França onde publica na revista especializada em BD humorística Fluide Glacial na qual é o autor de eleição dos leitores, mas tem também mais de trinta álbuns Edika publicados.

"Fico sempre muito grato por rir, excepto quando o leite me sai pelo nariz"!

Woody Allen


Apresentação

Humor non-sense, escatológico e absurdo e com uma grande componente sexual , contudo é perfeitamente inofensivo devido à maneira caricata com são expostas estas características. :)
As estórias são praticamente desprovidas de cenário, improvisadas quadrado a quadrado, e a ausência voluntária de desfechos satisfatórios, leva-o a interromper muitas vezes e irromper página adentro a fim de lamentar esse facto, o que acaba sempre com raciocínio e filosofia baratos e sem sentido, sobre assuntos que nada têm a ver, como por ex "quem sou"? para onde vou"?"porquê tanto ódio"? "porquê que os hamburgers duplos são tão caros"?" Deus, sei que não me ouves mas eu posso perguntar na mesma"...Ou opta por finalizar dizendo que o texto é longo e chato, que é melhor parar por ali, e o desenrolar prossegue cada vez com menos nexo... :)
O próprio Edika faz parte do elenco incarnando Bronsky Proko, tem uma filha chamada Georges, um filho, o Paga(nini) a esposa Olga e o gato verde que é personagem extremamente recorrente Clarke Gaibeul (sátira à pronúncia francesa para Clark Gable) o gato é bípede e enverga apenas uns slips Grande Barque (versão XXL da célebre marca de roupa infantil Petit Bateau) . Um bom número de gags passam-se no seio da própria da redacção de Fluide Glacial.
Há uns quinze anos que leio Edika e mesmo que passe dezenas de vezes pela mesma piada nunca me farto, e rio-me tanto como da primeira vez.
Foi perfeito ter encontrado ontem estes vídeos de animação dos quais desconhecia totalmente a existência, motivou-me ainda mais a falar sobre este génio!!!
Nada como a revista, mas, já dá mais ou menos para transmitir a coisa... :)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

RICHARD BONA ---BASS... HOW LOW CAN YOU GO?







"What good is melody,
what good is music
If it ain't possessing
something sweet
It ain't the melody,
it ain't the music
There's something else
that makes the tune complete
It don't mean a thing, if it ain't got that swing"...

terça-feira, 6 de maio de 2008

DANCER IN THE DARK-100 STEPS


Poderia falar de inúmeros pormenores que me deixaram rendida a este filme mas, a escolher vou referir-me à interpretação de uma verdadeira força da natureza, dela ocorre-me sempre pensar que surgiu não se sabe de onde,(da erupção de um Géiser?) nem como, apenas porquê... :)

Quando rapidamente me esqueci de estar a assistir a um filme tive a certeza de estar perante uma das mais brilhantes interpretações de que tenho memória, minutos bastante comoventes, revoltantes, e não menos chocantes, mas, sobretudo uma magnífica prestação da incomparável Björk, uma Selma completamente arrebatadora que vem provar mais uma vez que um actor pode até aprender a arte mas neste caso nasceu já com a arte... A prová-lo está o enorme esforço desta Artista recompensada por este magnífico trabalho, o desgaste físico e psicológico a que se submeteu levou-a a jurar (na altura) nunca mais voltar representar... Como não se fazem omeletes sem ovos, de salientar, o estilo de Lars Von Trier, ao captar esta e outras cenas de uma forma que faria lembrar um documentário com "vestígios" de ficção denunciados apenas pelo lado musical ...Brilhante!




"31, 35, 38, 42...
48, 51, 54, 58...

64.... 68, 69.... 75...
79, 83, 86, 89.... 93...

one hundred steps"