O álbum tem de
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A voz de Karin por vezes surpreendentemente moldada por fantásticos efeitos, que parecem trazer um elemento adicional à banda(também constantes em qualquer álbum destes dois irmãos suecos), não deixa dúvidas quanto ao facto de ser inconfundível e aos meus ouvidos muitíssimo agradável.
A mensagem continua soturna, solitária, melancólica, nostálgica, naïf mas poderosa e cheia de sonhos, mas de um modo que não me entristece nada, a sonoridade como sempre continua com uma identidade muito própria, eu arriscaria dizer que oscila entre o primitivo, misterioso, cru e o que de mais futurista existe, como uma espécie de selva virtual, a voz ouve-se como um instrumento para além do instrumento que qualquer voz já é, acho pouco provável a simples tentativa de comparação com algo do que por aí se oiça no género...
Não me canso de ouvir, isso seria difícil, acredito que tudo o que esta voz toca se transforma em ouro, então faça o que fizer acho que irei aprovar pois julgo ser a razão principal pela qual eu gosto tanto destas duas bandas.
Mais calmo mas sem nos distanciar quase nada de The Knife o que não me desagrada nada, tenho até a impressão de estar a desfrutar já de um novo disco deles por mim tão esperado...
Deste fabuloso vídeo onde Karin continua a não querer aparecer, digo apenas "less is more".
When I Grow Up -Fever Ray - Fever Ray (2009)
2 comentários:
Pois pois, já tinha ouvido que ela tinha um projecto a solo (a Radar ou a Oxigénio tinha me despertado para isso).
Mas fui adiando o ouvir...
Situação já corrigida.
ehehhehehh! já não levas falta a vermelho! :) :)
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