domingo, 24 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
RAMONES
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
SUPER SAGRES
Mais um festival, mais um verão a acabar da melhor maneira.
José Gonzaléz, palavras para quê? LESS IS MORE!
Os Massive Attack estão "under my skin" há mais de uma década, mas ver para crer, eis-me rendida ao encanto de Robert Del Naja, à pose de Grant Marshall e à presença e voz imponentes do memorável Sr. Horace Andy que eu não esperava ver, as cantoras que vieram interpretar os temas imortalizados por Shara Nelson e de Liz Fraser foram brilhantes.
De lamentar foi o comportamento humilhante da organização ao cortar os Groundation em plena actuação sob pretexto creio, de "timming"... baah!
Emir Kusturica e a sua The No Smoking Orchestra, como era de esperar, conseguiu divertir todo e qualquer com um estilo sui generis.
Houve por vezes um certo comportamento de "pearls to pigs" que me entristeceu mas isso é outra conversa...
O verão está a despedir-se, mas voltará, espero que com o próximo regressem mais momentos espectaculares, com boa música, melhor ainda... :)
José Gonzaléz, palavras para quê? LESS IS MORE!
Os Massive Attack estão "under my skin" há mais de uma década, mas ver para crer, eis-me rendida ao encanto de Robert Del Naja, à pose de Grant Marshall e à presença e voz imponentes do memorável Sr. Horace Andy que eu não esperava ver, as cantoras que vieram interpretar os temas imortalizados por Shara Nelson e de Liz Fraser foram brilhantes.
De lamentar foi o comportamento humilhante da organização ao cortar os Groundation em plena actuação sob pretexto creio, de "timming"... baah!
Emir Kusturica e a sua The No Smoking Orchestra, como era de esperar, conseguiu divertir todo e qualquer com um estilo sui generis.
Houve por vezes um certo comportamento de "pearls to pigs" que me entristeceu mas isso é outra conversa...
O verão está a despedir-se, mas voltará, espero que com o próximo regressem mais momentos espectaculares, com boa música, melhor ainda... :)
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
AMAZING GRACE
Aparência andrógina e corpo escultural, a fazer lembrar uma escultura em ébano reluzente, detentora de uma irreverência imbatível e de um estilo inimitável, para além de cantora com uma voz e timbre invulgares, foi actriz e modelo, musa inspiradora de Warhol e do comum dos mortais, e claro, protagonista dos melhores trabalhos artísticos do incomparável Jean Paul Goude ( de quem teve um filho) de sublinhar os seus inesquecíveis e divertidos videoclips nos anos oitenta.Tenho um grande fascínio por miss Jones desde sempre! É daquelas Artistas que toda a gente comenta, adorada ou nem por isso... Moi... J´adore la DIVA!!!!
Breath to the rhythm,
Dance to the rhythm,
Work to the rhythm,
Live to the rhythm,
Love to the rhythm,
Slave to the rhythm."
Fiquei alegremente surpreendida com o regresso inesperado da "Slave to the rhythm"!!! Aos sessenta anos Grace Jones está de volta e "está para as curvas" ( literalmente). Vinte anos separam o novo álbum "Hurricane"( lançamento previsto para outubro) de "Bulletproof Heart" o seu último que data de 1989! Sempre arrojada, não perdeu o excelente hábito de estar "many steps ahead" em todos os aspectos, como se não bastasse esta boa nova de uma das maiores artistas do universo, entre outros, participaram no álbum nada mais nada menos do que Brian Eno, Sly & Robbie, Tony Allen e Tricky!!!
Adivinham-se assim ritmos electrónicos, Afro-Beat e Dub como sendo alguns dos ingredientes deste furacão jamaicano que promete estragos com toda a certeza, ouvi apenas três temas de Hurricane , mas sem arriscar, o sucesso será garantido.Corporate Cannibal é o inquietante tema de apresentação de letra obscura e agressiva que deixa uma mensagem subliminar satírica, o videoclip de última geração é minimalista mas bastante forte, deixou-me speechless, e encontra-se no youtube desde início de Julho. Senhores prevê-se uma tempestade lá para Outubro, salve-se quem puder!!!!
Breath to the rhythm,
Dance to the rhythm,
Work to the rhythm,
Live to the rhythm,
Love to the rhythm,
Slave to the rhythm."
Fiquei alegremente surpreendida com o regresso inesperado da "Slave to the rhythm"!!! Aos sessenta anos Grace Jones está de volta e "está para as curvas" ( literalmente). Vinte anos separam o novo álbum "Hurricane"( lançamento previsto para outubro) de "Bulletproof Heart" o seu último que data de 1989! Sempre arrojada, não perdeu o excelente hábito de estar "many steps ahead" em todos os aspectos, como se não bastasse esta boa nova de uma das maiores artistas do universo, entre outros, participaram no álbum nada mais nada menos do que Brian Eno, Sly & Robbie, Tony Allen e Tricky!!!
Adivinham-se assim ritmos electrónicos, Afro-Beat e Dub como sendo alguns dos ingredientes deste furacão jamaicano que promete estragos com toda a certeza, ouvi apenas três temas de Hurricane , mas sem arriscar, o sucesso será garantido.Corporate Cannibal é o inquietante tema de apresentação de letra obscura e agressiva que deixa uma mensagem subliminar satírica, o videoclip de última geração é minimalista mas bastante forte, deixou-me speechless, e encontra-se no youtube desde início de Julho. Senhores prevê-se uma tempestade lá para Outubro, salve-se quem puder!!!!
Grace Jones - Corporate Cannibal - Hurricane 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
INOUBLIABLE
Duas cidades, tão diferentes entre si, uma é agitada e romântica, os bistrots, as esplanadas, as baguettes e o pain Paiou, Le Marché aux Puces, as pontes, o Louvre...
A outra fica no "fim da terra" a noroeste, cidade pacata de gauleses, bretões e tradições celtas, com os seus nomes medievais, Gwenaëlle, Yann, Anne-Gaëlle, falésias verdes chicoteadas pelo mar que apenas por escassas milhas nos separa da Gran-Bretanha...
A outra fica no "fim da terra" a noroeste, cidade pacata de gauleses, bretões e tradições celtas, com os seus nomes medievais, Gwenaëlle, Yann, Anne-Gaëlle, falésias verdes chicoteadas pelo mar que apenas por escassas milhas nos separa da Gran-Bretanha...
Paris, Rue de La Roquette, boémia, sempre acordada, por baixo do pequeníssimo estúdio com mezzanine a livraria dos meus primeiros Pagnol, Balzac, Bellemare, lá ao fundo a Bastilha e a Rue Beautrellis, onde viveu Morrisson, e do outro lado o cemitério Père Lachaise onde visitei a sua campa, a soupe a l´oignon e boeuf sauce tartare em Montmartre e a acompanhar os típicos pintores lá fora na praça...
Morlaix, o famoso Viaduc, diabolo fraise, crepes e cidra, os mexilhões frescos às segundas-feiras, o mercado e a manteiga caseira embalada na hora, os campos de alcachofras e a chuva quase sempre presente, as longas caminhadas nas falésias, o fundo do mar que palmilhei durante a descida da "maré dos cinquenta anos". Rue Basse, o rígido grand père Raymond, jornalista que fora preso político durante a guerra de 14/18 impulsionador dos hábitos literários na família Guivarch, a sua casa conservada intacta com a data da sua morte assinalada no calendário desde então, assustadora com os seus três andares estreitos, a cave abandonada povoada por damas antigas feitas por si com conchas do mar de Finistère, a igreja a um metro da porta, e por trás a enorme felicidade na Rue de Paris, os filmes Mulheres do Sul, Manon des Sources, Les Visiteurs, a tranquilidade, por baixo a loja de brinquedos com as suas fantásticas casas de bonecas, e há dezasseis anos o dia mais feliz de uma vida... o nascimento de um filho.
I´M HERE
Este é sem dúvida um dos grandes filmes da minha vida, e esta cena, talvez a melhor entre outras fantásticas, a "libertação" de miss Celie (Woopi Goldberg) e a"ressurreição" de Sofia (Ophra Winfrey) não são meros exemplos de representação irrepreensível, também nos mostram que nunca é tarde e que o mais triste na vida é quando não a vivemos de facto...
Nem sempre praticamos o que pregamos, mas faço por acreditar em mim, sentir-me grata por cada momento, ser forte e nunca esquecer que cada minuto é precioso, porque não é nada pouco poder dizer "ESTOU AQUI"...
"I'm poor, black, I might even be ugly, but dear God, I'm here. I'm here."Nem sempre praticamos o que pregamos, mas faço por acreditar em mim, sentir-me grata por cada momento, ser forte e nunca esquecer que cada minuto é precioso, porque não é nada pouco poder dizer "ESTOU AQUI"...
The Color Purple-1985
Etiquetas:
CINEMA GREAT ACTS
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
SIGUR RÓS
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